Implantologia

O que são implantes dentários?

Os implantes dentários são pequenas estruturas de titânio, utilizadas para substituir dentes ausentes ou perdidos, funcionando como “raízes artificiais”. Estas estruturas suportam dentes de cerâmica, zircónio ou metalocerâmica (coroas), oferecendo uma solução segura e permanente.

Idênticos aos dentes naturais, os implantes permitem substituir um ou mais dentes, servindo de suporte para coroas unitárias e pontes fixas ou removíveis. A reabilitação dos espaços deixados pelas extrações dentárias é crucial, pois a sua não realização pode resultar na migração dos dentes adjacentes, o que pode alterar a função e estabilidade da oclusão.

As vantagens dos implantes dentários

A colocação de implantes dentários oferece várias vantagens, nomeadamente a manutenção da estrutura óssea facial e estética, a restituição da capacidade mastigatória, a preservação da integridade dos dentes adjacentes e a melhoria da autoestima e confiança.

  • Manutenção da estrutura óssea facial e estética: Os implantes ajudam a preservar o osso da mandíbula e a estética facial, prevenindo a perda óssea que ocorre quando um dente é perdido e não é substituído.
  • Restituição da capacidade mastigatória: Permite recuperar a função de mastigar, devolvendo a eficiência e conforto na alimentação, semelhante aos dentes naturais.
  • Manutenção da integridade dos dentes vizinhos: Ao contrário das pontes, os implantes não necessitam de desgaste nos dentes adjacentes, o que evita danos ou migração dos dentes.
  • Melhoria na autoestima e confiança: Os implantes devolvem a confiança e o sorriso natural, melhorando a aparência e aumentando a segurança do paciente.

Passo a passo do tratamento

Perguntas Frequentes

É fundamental reabilitar os espaços deixados por dentes extraídos. Quando esta reabilitação não é feita, os dentes vizinhos migram, alterando a função e a estabilidade da oclusão, o que pode afetar a estética e a eficiência mastigatória.

Os implantes dentários são atualmente a melhor opção terapêutica para restaurar dentes perdidos, oferecendo uma solução que se aproxima da dentição natural, tanto em termos de funcionalidade como de conforto. Eles não só melhoram a estética e a mastigação, como também ajudam a manter a estrutura óssea da mandíbula, evitando a perda óssea comum quando faltam dentes. Assim, os implantes dentários asseguram uma reabilitação oral completa, promovendo a confiança no sorriso e nas funções de mastigação.

Embora os implantes dentários não sejam permanentes, com os avanços recentes, é possível esperar uma durabilidade superior a 15 anos. Já as próteses que se apoiam nos implantes geralmente têm uma vida útil mínima de 10 anos.

No entanto, é importante destacar que a duração pode ser comprometida em caso de patologias infecciosas ou problemas mecânicos no conjunto implante/prótese. Muitas vezes, esses problemas estão relacionados a uma manutenção inadequada do tratamento, como a falta de cuidados regulares de higiene oral. Assim, um bom acompanhamento e a correta manutenção podem garantir a longevidade do implante dentário.

Os implantes dentários só podem ser colocados após o término do crescimento ósseo, que geralmente acontece por volta dos 18 anos. Neste período, o crescimento craniofacial já está completo, permitindo que o implante seja inserido de forma segura. A colocação de implantes antes dessa idade pode interferir no desenvolvimento dos ossos maxilares, comprometendo a estabilidade e eficácia do tratamento. É importante que o Médico Dentista avalie o estágio de desenvolvimento do paciente antes de realizar a cirurgia de implante.

Em pacientes com boa saúde oral e sistémica, a eficácia do tratamento com implantes dentários apresenta percentagens de 90% a 98%. Naturalmente, como em outros tratamentos médicos e médico-dentários, o sucesso depende de diversos fatores, incluindo características anatómicas e fisiológicas individuais, hábitos de higiene oral, consumo de tabaco, entre outros.

Embora a “rejeição” seja um termo comum, não se trata de rejeição imunológica, como em transplantes de órgãos. Problemas geralmente decorrem de infeções, sobrecarga mecânica ou má osteointegração. Informe-se connosco sobre as probabilidades de êxito no seu caso.

Contra-indicações absolutas:

Existem condições médicas gerais que desaconselham a colocação de implantes dentários, como:

  • Enfartes recentes (menos de 6 meses), insuficiência cardíaca grave e AVC recente;
  • Neoplasias ativas;
  • Doenças ósseas como osteomalácia ou doença de Paget;
  • Doenças imunológicas (ex.: leucemia);
  • Tratamentos imunossupressores;
  • Doenças mentais descontroladas;
  • Radioterapia;
  • Tratamentos com bisfosfonatos, sobretudo os injetáveis, usados para osteoporose ou alguns tipos de cancro.

Contra-indicações relativas:
Algumas situações requerem avaliação prévia:

  • Diabetes não controlada, especialmente insulinodependente;
  • Angina de peito;
  • Consumo elevado de tabaco;
  • Dependência de álcool ou drogas;
  • Gravidez.

Muitas destas condições podem exigir tratamentos preliminares antes da colocação dos implantes.

Os procedimentos cirúrgicos para colocação de implantes são indolores, uma vez que são realizados, na maioria dos casos, sob anestesia local, garantindo total conforto ao paciente.

No período pós-operatório, é comum sentir um ligeiro incómodo, acompanhado de inflamação e edema na área intervencionada. O seu médico dentista fornecerá orientações claras e prescreverá a medicação necessária para minimizar o desconforto ou dor que possa surgir.

O tratamento ortodôntico em pacientes parcialmente desdentados pode ser desafiador, especialmente quando há perda significativa de dentes.

Com a ausência de dentes, os dentes adjacentes ou opostos frequentemente movimentam-se, criando espaços inadequados para a substituição dos dentes perdidos. A correção ortodôntica dessas posições permite uma reabilitação mais eficiente com implantes, devolvendo a função mastigatória e a estética ao paciente.

A ortodontia tem o papel de alinhar os dentes e recuperar os espaços necessários para a colocação ideal de implantes. Além disso, os implantes podem ser utilizados como ancoragem adicional em casos onde os dentes remanescentes não proporcionam suporte suficiente.

O uso de implantes como ancoragem ortodôntica requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo a colaboração entre o ortodontista e o implantologista, garantindo um planeamento preciso e resultados otimizados.

Desde que sejam rigorosamente cumpridas as indicações de higiene e manutenção dos implantes, bem como realizadas visitas regulares de 6 em 6 meses, a garantia das marcas de implantes utilizadas na The Lisbon Smile Clinic é vitalícia. Importa salientar que esta garantia aplica-se exclusivamente ao implante em si e não inclui os componentes protéticos associados.

A fase de manutenção é crucial para garantir que os implantes dentários permaneçam saudáveis ao longo do tempo. É nesta etapa que os cuidados de higiene oral realizados pelo paciente, em conjunto com o acompanhamento regular pelo Médico Dentista, desempenham um papel fundamental na longevidade e sucesso do tratamento.

De facto, a manutenção adequada permite preservar a saúde dos implantes durante toda a sua duração. Além disso, protocolos específicos de revisão são aplicados para cada tipo de reabilitação com implantes, assegurando uma abordagem personalizada para cada caso.

A regeneração óssea é um procedimento cirúrgico que promove o crescimento de novo osso através do uso de materiais enxertados e membranas que atuam como barreira. Este método é essencial em casos de perda óssea significativa, especialmente após extrações dentárias.

Após a extração de um dente, ocorre naturalmente um processo de reabsorção do osso alveolar, sendo que, nos primeiros 6 meses, pode ocorrer uma perda de até 40% do volume ósseo. Este processo continua, embora a um ritmo variável entre indivíduos, podendo comprometer a colocação de implantes.

Esta técnica é utilizada para recuperar o osso perdido em extrações antigas, permitindo viabilizar implantes, ou para prevenir a reabsorção óssea em alvéolos comprometidos. Graças aos avanços científicos, atualmente é possível utilizar biomateriais que estimulam a formação de osso humano ou recorrer à colheita de osso de forma local, apenas com anestesia local, promovendo uma recuperação mais rápida.

O seio maxilar é uma cavidade pneumática situada acima do maxilar superior, presente em ambos os lados da face. Em alguns casos, após extrações de dentes posteriores superiores, pode ocorrer a expansão desta cavidade, o que impossibilita a colocação de implantes dentários para substituir os dentes perdidos.

Nestas situações, antes da colocação de implantes, é necessária a realização de uma cirurgia de elevação do seio maxilar. Esta técnica cirúrgica simples consiste na inserção de uma matriz óssea sob a mucosa do seio, com o objetivo de estimular a formação de osso na área afetada.

O procedimento é amplamente realizado, apresentando um elevado índice de previsibilidade e sucesso clínico.

Quando não ocorre a osteointegração do implante, ou seja, o processo biológico que une a superfície do implante ao osso de forma estável, o implante precisa de ser removido e substituído por outro. Este procedimento é relativamente simples e não acarreta custos adicionais para o paciente.

A osteointegração completa é um processo que pode levar entre 3 a 6 meses, período após o qual é realizada a reabilitação protética do implante, que inclui a colocação da coroa.

Atualmente, existem várias soluções que permitem ultrapassar este desafio, consoante a área e a situação clínica do paciente:

  • Enxerto ósseo e utilização de biomateriais: Esta técnica recorre à adição de material ósseo (autógeno, alógeno ou sintético) que estimula a regeneração óssea no local necessário, criando uma base sólida para a colocação de implantes.
  • Elevação do seio maxilar: Esta abordagem é frequentemente utilizada na região posterior do maxilar superior, quando há perda óssea. Consiste na elevação da membrana do seio maxilar e na colocação de enxerto ósseo para permitir a instalação de implantes.
  • Técnica Pro-Arch da Straumann e Neo-Arch da Neodent: Estas técnicas permitem a colocação de dentes no mesmo dia, utilizando implantes para suportar uma prótese fixa. São indicadas em casos de perda de dentes e osso, proporcionando uma solução rápida.
  • Implantes zigomáticos: Para casos de atrofia maxilar severa, onde a perda de osso no maxilar superior é significativa, os implantes zigomáticos são fixados no osso zigomático (maçã do rosto), oferecendo uma alternativa eficaz para a colocação de implantes.

Embora o titânio seja atualmente o material preferido na implantologia dentária, a procura por alternativas têm vindo a aumentar.

Na The Lisbon Smile Clinic, utilizamos como alternativa o implante Straumann Pure Ceramic. Este implante é manufaturado em Yttrium stabilized Zirconia, 100% livre de metal. A sua cor branca e opaca, juntamente com a identificação de boa biocompatibilidade, transformam-no em um material utilizado como alternativa ao titânio.

Os implantes de cerâmica são principalmente utilizados em:

  • Situações onde se exigem padrões estéticos muito elevados;
  • Alergias ao titânio;
  • Pacientes que preferem reconstruções “sem metal”.

Profissionais da área

Dr. João Rua

Dr. João Rua

Implantologia | Cirurgia Oral | Reabilitação Oral | Prótese Fixa | Facetas Dentárias | Subdiretor Clínico

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